quinta-feira, 26 de maio de 2011

Parabéns, CIES!


Em clima de recolhimento e oração, o CIES Nossa Senhora da Estrada celebrou 19 anos de funcionamento, na terça-feira, dia 24 de maio, com a Missa presidida por Pe. Miguel Martins, provincial da BNE e concelebrada por Pe. James, atual diretor do CIES.

Os textos da Liturgia deste dia estavam bem adequados e propícios à revisão da caminhada e do compromisso que tem este Centro de Espiritualidade Inaciana. Na homilia, o Pe. Miguel enfatizou bastante o significado da Nossa Senhora da Estrada, ela que nos mostra o CAMINHO, ela que é o Caminho até JESUS.

E ressaltou o sentido do grande presente que recebemos, quando Jesus nos diz: “A paz esteja convosco!” Prosseguiu a meditação, detalhando o que é a paz de Jesus, como se manifesta e como nos interpela e convoca a ser discípulos missionários da e na paz, a paz que encontramos no Coração de Jesus, expressa, também, nas palavras: “Não temas, eu estou contigo.”

terça-feira, 24 de maio de 2011

Espiritualidade e Inclusão Social


Após a abertura do Curso Oficina INCLUSÃO SOCIAL: Autenticidade da Espiritualidade Cristã, com a belíssima apresentação do Coral do Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual da Secretaria de Educação, que emocionou e comoveu a todos os presentes, no dia 13 de maio, Pe. Carlos Rafael Cabarrús, SJ iniciou os trabalhos, afirmando que a inclusão dos excluídos dá autenticidade à espiritualidade cristã, porque é uma espiritualidade que está próxima da maneira, do jeito de Jesus. E destacou: Jesus foi tremendamente humano e corporal, não tinha medo de tocar, estava o tempo inteiro buscando incluir, falava com as mulheres, tinha uma vida em itinerância; seu comportamento e sua pregação são uma coisa única: volta-se para o Reino - que começa aqui e termina no seio do Pai - e para o povo mais simples.

Prosseguiu, ressaltando que, para trabalhar com os excluídos é muito importante explorar a Água Viva que está no coração de cada pessoa e, assim, formar a consciência de valores humanos e cristãos. Também é necessário conhecer a raiz dos problemas, através da análise da realidade, onde sejam trabalhados alguns aspectos: o sujeito, a capacidade de honestidade e a capacidade de integração, levando em consideração sete dimensões básicas:
- a primeira é a subjetividade, isto é, trabalhar primeiro o sujeito para depois trabalhar o mundo, porque, se ainda não sarei minhas feridas, automaticamente eu atuo ferindo, a tendência é atuar mal. E questionou: como ser líder sem trabalhar este aspecto?
- a segunda dimensão a considerar é que tudo, neste mundo, é uma estrutura, então, a análise da sociedade é análise de uma estrutura. Tudo tem um mecanismo, é preciso captar este ordenamento específico, o ponto específico que norteia os demais aspectos; portanto, mexer nas instituições políticas e sociais é mexer em estruturas.
- a terceira dimensão é a ideologia; nós acreditamos que as ideologias são dos outros, mas as religiões também têm ideologias; as religiões têm ideologias, mas a Fé, não. A ideologia é como lentes de contato, que dão uma visão diferente, distorcem a realidade. Tenho que saber qual é a minha ideologia e a dos outros também. Mais uma vez, propôs um questionamento: Eu tenho ideologia? O que eu quero? Quero mudar ou manter o status quo? Se você se expõe a situações diferentes, pode derrubar as ideologias. Exemplo: se eu não conheço o que é uma favela, tenho uma ideologia sobre ela, que me é colocada pela mídia. Só estando no lugar, com as pessoas, eu posso compreendê-las. Por trás das ideologias estão os paradigmas, dentre eles podemos citar: o machismo, o patriarcalismo, o racismo, o consumismo, o relativismo.

sábado, 7 de maio de 2011

Maria, Mãe Querida!


Maria,
Mestra e rainha da ternura de Deus
“Como, pois, não te amar,
O’ Mãe terna e querida, ao ver tamanho amor
e tão grande humildade”.

Maria,
Discípula e instrumento
de fé
que nos atrai e conduz ao único e verdadeiro Caminho,
como não te obedecer

Maria, Mulher e esposa,
legastes a lição imorredoura de que
somente nos braços da Mãe encontramos segurança
abrigo, consolo nas adversidades e nos sofrimentos desta vida.
Como não a admirar?

Maria,
Mãe da alegria
,
Com gestos afetuosos e firmes
Desarmas os corações soberbos e pulverizados pelos vícios.
Como não se sentir questionado?

Maria,
Mulher fiel
, porque animada pela fé viva e comprometida.
Como resistir aos encantos e à beleza da tua presença?
Enfim, Mãe, como não te amar?
Nos teus olhos eu me vejo, com teu sorriso eu me encanto
no teu regaço eu me aqueço, Teu exemplo me arrasta
No teu coração eu encontro o “Amém” do Pai.

Pe. Gottardo, sj