sexta-feira, 24 de maio de 2013

terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

terça-feira, 14 de maio de 2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Indiferença Inaciana Gera Discernimento


Esta foi a temática proposta por Ir. Epifânio, jesuíta, que iniciou convidando-nos a trabalhar, não o conceito semântico, porém o sentimento que Inácio captou e trouxe para os EE, visando, com isso, que esta “indiferença” faça parte do nosso cotidiano.
Assim, lançou-nos numa vivência, com o objetivo de examinar o grau de liberdade que temos em relação às coisas e às pessoas, lembrando que: 1) o discernimento é entre duas coisas boas, das quais uma se tornará melhor: é a pérola escondida; 2) a vida vai tirando “coisas”, por isso é importante ir-se desapegando; 3) podemos usar as “coisas”, não as amar, porque não há interação com elas, não há retorno. Então, a indiferença corresponde a saber retirar e o discernimento a saber o que retirar, ou seja, pressupõe ser indiferente com as coisas e ter discernimento com as pessoas.

sábado, 11 de maio de 2013

Ecos do Curso com Pe. Ricardo Torri, SJ


Mais uma vez o CIES ofereceu, nos dias 4 e 5 de maio, uma oportunidade de aprofundamento para os que almejam uma ascese cristã.
Pe. Ricardo Torri SJ, mineiro, psicólogo, ora residente no Rio de Janeiro, veio partilhar conosco o seu conhecimento psicanalítico e espiritual sobre “Perda e Depressão, Mágoa e Perdão”.
Buscando as figuras arquetípicas da Bíblia, que já expressavam, especialmente nos Salmos, o sofrimento dilacerante da depressão, comparou esses lamentos com as composições mais recentes de Nelson Cavaquinho e Maysa, que também refletem a via dolorosa da depressão.
Enfatizou que os séculos XX e XXI estão marcados pela depressão, um fenômeno surgido após a II Guerra Mundial, sobrepondo à histeria que predominou o final do século XIX.
Daí a necessidade de estarmos atentos e aprendermos a discernir uma depressão de uma tristeza decorrente de uma perda real.  Com uma riqueza de recursos mediáticos e baseado no conhecimento psicanalítico, não somente freudiano, o palestrante foi capaz de oferecer subsídios para a maioria dos leigos presentes, favorecendo, assim, a maior compreensão das dores humanas.
Em se tratando de um jesuíta, enfatizou a necessidade de discernir a depressão da desolação e que consolação é uma genuína graça de Deus. Deixou para o final, depois de um terreno bem preparado, a necessidade de conhecermos o significado do verdadeiro perdão diante de uma ofensa. Lamentou que o tema do perdão é muito pouco tratado pelos psicólogos e psiquiatras, pensando que este é um assunto somente espiritual.
Ressaltou que uma perda pode levar a uma depressão ou ao processo de luto que liberta, assim como uma ofensa pode levar à mágoa ou ao perdão, que equivale ao verdadeiro luto terapêutico.
Como já dizia Santo Inácio de Loyola, o discernimento é a base da nossa peregrinação terrena. (Mariza Athayde)

sexta-feira, 10 de maio de 2013