Para refletir sobre a Liberdade Interior, nesta manhã de sábado, dia 19/2/2011, o grupo presente contou com a orientação de Conceição Rocha. A atividade teve início às 8:40 com a presença de 15 pessoas, entre elas os seminaristas do Seminário São Joao Maria Vianey. Após a invocação ao Espírito Santo, foi proclamado o Salmo 144 e, em seguida, coube a cada pessoa destacar qual o versículo com que mais se identificou.
A importância que as pessoas devem dar à liberdade interior foi ressaltada durante o primeiro momento do encontro. Uma pessoa que gosta muito de pimenta e deixa de usá-la nos alimentos durante a quaresma, como penitência, foi um dos exemplos citados por Conceição para ilustrar como algumas pessoas procuram disciplinar sua “vontade” e não se deixar escravizar pelo desejo. Em seguida, a orientação foi baseada no texto escrito por padre James Roberto SJ, o qual destaca os seguintes pontos: Permanecer em Jesus Cristo, Liberdade x Carne e alguns questionamentos:
- Como anda minha liberdade? Como eu a entendo?
- Sou livre mesmo quando minha vontade não é feita?
- Busco Jesus Cristo, o “Modelo de Liberdade”?
Prossegue, refletindo que São Paulo, na primeira Carta aos Coríntios afirma: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas não me deixarei escravizar por coisa alguma” (6,12). Assim, nos faz perceber que, dentro deste mundo cheio de opções para consumir, para se divertir, para “viver”, nós temos a liberdade, o livre arbítrio para fazer ou não o que desejarmos.
Entretanto, quando estamos em comunhão com Deus e deixamos nos guiar pela Luz do Espírito Santo, tendo Jesus Cristo como modelo: Caminho, Verdade e Vida, jamais seremos escravos do consumo, do egoísmo. A vida não é uma prisão, mas as possibilidades que nos são oferecidas devem ser bem estudadas, refletidas e discernidas para que as escolhas sejam, não só adequadas ao nosso bem estar, mas ao bem comum. E, uma vez feita a opção, estejamos inteiros para realizar o plano de Deus com a mesma alegria de Jesus Cristo durante sua vida.
Homens e mulheres criados à imagem e semelhança de Deus são chamados à liberdade que Santo Inácio chama de “Indiferença”. "... é necessário fazer-nos indiferentes" (EE 23); “desejar e escolher somente o que mais nos conduz ao fim para que somos criados" (EE 23). As nossas ações cotidianas devem ser fruto da presença do Amor de Deus em cada um de nós. Na comunhão com Deus, nós, cristãos católicos, devemos nos comprometer conosco, com o Outro e com o Mundo para que a humanidade tenha um futuro digno.
Milton Nascimento afirma ser UTOPIA viver em comunhão e expressa seu desejo da seguinte forma:
“...eu quero sempre a utopia:
o homem tem de ser comunhão
a vida tem de ser comunhão
o mundo tem de ser comunhão
a alegria do vinho e pão
o pão e o vinho enfim repartidos..”.
(disco "Ãnima", Ariola, 1982)
Após a explicação do texto, Conceição leu o roteiro para fazer o “Encontro pessoal com o Senhor”, desde a busca de um lugar que nos ajude a rezar até a oração final, onde se destaca a palavra, frase, versículo que mais tocou, o sentimento que isto desperta e o apelo que isto me faz, ou seja: a que sou chamado? Ainda foi destacada a importância da CONTEMPLAÇÃO e da PARTILHA, esta, que instrui e irmana.
Os textos indicados para oração pessoal foram: Ex 3, 12; Jo 8,31-32; Rm4; Gl 4, 21-31, 2Cr3,17; Gl5,13. Tivemos 40 minutos; após este período, fizemos a partilha e o encerramento com a Celebração Eucarística presidida por Padre Marcelino SJ.
(Cesarina)
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Colégio Antônio Vieira celebra 100 anos a serviço da educação
No dia 15 de março, o Colégio Antônio Vieira celebra seu centenário a serviço da educação baiana. Uma trajetória marcada pela interação fundamental com as famílias e pelo compromisso com os princípios educativos jesuítas. Para comemorar seu século de existência, o Colégio promoverá diversas ações por todo o ano, envolvendo alunos, ex-alunos, professores e funcionários. A abertura das festividades acontece com a Semana de Aniversário do Vieira, que reúne eventos entre 15 e 19 de março.
As homenagens do dia 15 (terça-feira) se iniciam com a oração de todos os alunos, professores e funcionários do Colégio, celebração a ser realizada às 7h no Santuário Nossa Senhora de Fátima. Depois, às 9h, a comunidade vieirense se reúne, na área externa do Colégio, para a inauguração do monumento “Árvore dos 100 anos”, obra da artista plástica Nanci Novais que celebra as gerações de religiosos, profissionais e estudantes que contribuíram com a história do Vieira. Em seguida, as atenções se voltam para a abertura da “Cápsula do Tempo”, compartimento em que foram reunidos documentos e relíquias do início do século XX, depositados durante o lançamento da pedra fundamental do atual prédio do Colégio. Os alunos darão sequência às festividades durante a tarde e a noite de terça-feira.
Na quinta-feira, 17 de março, os vereadores de Salvador prestam homenagem ao Colégio Antônio Vieira em sessão especial no auditório da Câmara. O evento, que acontece às 19h, registra a colaboração dessa obra jesuíta na formação da sociedade baiana. Dia 19 de março (sábado), às 18h30min, o Santuário Nossa Senhora de Fátima sedia a missa em ação de graças pelo centenário do Vieira, que contará com a presença de alunos, ex-alunos, religiosos, professores, funcionários e seus familiares.
Para os próximos meses, outros eventos estão agendados, como o lançamento, em maio, do livro “Colégio Antônio Vieira (1911 - 2011) – Vidas e Histórias de uma Missão Jesuíta”, publicação que integra a caminhada do Colégio com os passos da cidade do Salvador. Elaborado pelos historiadores Waldir Oliveira e Edilece Couto, o livro traz a trajetória dessa obra jesuíta associada com a própria história do país, colaborando positivamente para uma leitura harmoniosa do último século. Destaque também para a caminhada ecológica do Vieira, que contará com o plantio de 100 mudas de árvores pela cidade, contribuindo com a arborização da cidade e o futuro dos soteropolitanos.
Setor de Comunicação (SECOM)
Jornalista responsável: Aidil Brites (DRT nº2619)
Contatos: 8227-6914 / 3328-9554.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
RETIRO no CIES
Nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro, participamos do retiro em regime de externato, uma experiência à luz da temática “A Criação geme em dores de parto (Rm8,22)”, lema da Cf 2011, que aprofundamos com base no questionamento inaciano O que fiz? O que faço? O que farei?, articulando, também, com o Princípio e Fundamento e o EE Duas Bandeiras.
Iniciamos com a Celebração Eucarística presidida por Pe. James SJ; após as recomendações e orientações metodológicas, assistimos ao DVD da Cf 2011, cujo texto e imagens convocam à reflexão e impulsionam à mudança de hábitos, atitudes e comportamento. Fomos informados de que a interação de cada participante com este conteúdo faria emergir, como ressonância, a “matéria” para a oração da noite, acrescida do texto bíblico Sb 9,1-12.
A manhã de sábado (bela e ensolarada) foi propícia à oração do Sl 89(88),1-17, da contemplação orientada cujo objetivo era, com os olhos da imaginação, ver, ouvir, participar e tirar proveito da Criação segundo o Projeto de Deus, ou seja, o Mundo como Deus o criou. Aprofundamos este momento em oração pessoal com os capítulos 1 e 2 do livro do Gênesis, finalizando com a contemplação da natureza vista do próprio CIES e cantando o Hino da Cf 2011.
No turno vespertino, a proposta foi: a) contemplar o mundo hoje, a partir de um painel cujas imagens retratavam a intervenção desastrosa do homem e suas trágicas consequências, sinais dos gemidos da Criação; b) meditar e aprofundar o conteúdo do cartaz da CF, que remete para 02 planos: sinais de vida e morte; c) inserir, na oração, o questionamento: O que fiz? O que faço? O que farei? , abrindo possibilidades para refletir sobre nossas escolhas e sobre o uso que fazemos das outras coisas, lembrando Santo Inácio quando afirma: As outras coisas sobre a face da Terra são criadas para o ser humano e para o ajudarem a atingir o fim para o qual é criado (EE23). Encerramos com um momento penitencial e a Celebração Eucarística.
No domingo, em sintonia com o Ver→Julgar→Agir, a proposta foi pedir ao Espírito Santo para fazer brotar, em nossos corações, o desejo de colaborar para que a Humanidade se aproxime mais do Projeto do Criador, assumindo atitudes que levem à mudança na nossa relação com o Criador e com a sua criação. O convite foi para cada um examinar a sua realidade pessoal, familiar, profissional, comunitária e eclesial, indagando: o que farei face a esta criação que geme em dores de parto?
Assim, voltando-nos para a Boa Nova, Jesus Cristo, que se encarnou para mostrar que é o Caminho, tem a Verdade e só Ele poderá levar à Vida em plenitude, utilizamos o Princípio e Fundamento dos EE Inacianos para iluminar a nossa reforma de vida, com os seguintes textos bíblicos: Is 30, 18-26; Dt 11,26-28 e o Sl1.
Aberto o espaço para a partilha, socializamos os apelos que afloraram e o primeiro compromisso do Grupo foi de engajar-se nesta Campanha da Fraternidade a partir da sua realidade pessoal, buscando intervir positivamente no seu cotidiano. Encerramos com a Celebração Eucarística presidida por Pe. Adílson, SJ. (veja as fotos no slide)
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Ecos da Assembleia da Pr. BNE
Eu havia participado da Assembléia anterior, em 2007. Desta vez, entretanto, logo uma coisa me tomou de assalto: havia poucas cabeças brancas, mesmo considerando a prerrogativa feminina de pintar os cabelos, porque o número de homens era infinitamente maior. Era óbvio que a idade dos participantes mudara muito. Foi uma assembleia com um número significativo de jovens.
Durante a primeira parte, esteve o Pe. Cavassa que, terminado o retiro que pregou para os jesuítas da Província, permaneceu e fez uma apresentação sobre o papel da CEPAL. Na segunda parte, chegou o Pe. Carlos Palácio, Provincial do Brasil, que falou com muita objetividade e transparência sobre o pedido do Pe. Geral para que o Brasil se tornasse, em breve, uma única província. Expôs enormes desafios, não ocultou grandes dificuldades e recordou os princípios que nortearam Santo Inácio e os primeiros companheiros, deixando claro que não havia um projeto pronto, e sim, uma grande abertura para que fosse construído com a colaboração e a oração de todos.
Muito forte foi a convocação a que cada membro da Companhia de Jesus se sinta parte de um só corpo, embora engajado em distintas missões e diferentes partes do mundo. Instou sobre a necessidade de que cada jesuíta se sinta ligado, também, pelo interesse por todas as obras. Obviamente, nós, os leigos, que nos movemos como colaboradores, contratados ou voluntários, nos vemos também tocados pela convocação, mormente se de fato já participamos de um corpo que vive a espiritualidade inaciana, centrada em Jesus Cristo.
Cada comissão da Província do Brasil Nordeste se reuniu para avaliar as metas alcançadas por seu setor e discutir o que manter, onde e como inovar no próximo triênio. Foi muito bom reencontrar o grupo do setor de espiritualidade e percebi que a mesma satisfação permeava os outros grupos de trabalho.
Um ponto me deixou particularmente feliz: a naturalidade com que os mais jovens expuseram seus pontos de vista e a atenção com que foram todos escutados.
A noite cultural encantou, descontraiu e alegrou o grupo. Enfim, o ambiente foi de seriedade envolvida em verdadeira fraternidade.
(Lêda, janeiro 2011)
A noite cultural encantou, descontraiu e alegrou o grupo. Enfim, o ambiente foi de seriedade envolvida em verdadeira fraternidade.
(Lêda, janeiro 2011)
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