Ao
acolher-nos para a Manhã de Oração e Espiritualidade, no domingo 18 de agosto,
Pe. Anchieta SJ convidou-nos a tornar esta manhã especial, porque vamos nos
dedicar ao encontro com o Senhor e, assim, animar nossa vida, porque
“espiritualidade é deixar-se conduzir e caminhar no Espírito, para melhor
acolher e compreender os fatos e acontecimentos”.
E ressaltou: “Isto faz bem a
nós e aos outros; e o primeiro bem deve se voltar para aquelas pessoas com quem
compartilhamos a convivência, pois estamos interligados, fazemos parte de uma
REDE. Encontrar-se com Deus tem uma dimensão particular e uma universal; um
fato particular tem uma dimensão planetária. A consciência de minha
individualidade é, também, minha universalidade. Tudo se reflete nas relações
pessoais, interpessoais e planetárias”. Lembrou que Santo Inácio afirma:
“quanto mais universal um bem, mais divino ele é”.
Ampliando
a reflexão, constatou: “estamos desenvolvendo uma cultura onde o ser humano não
é mais o centro do universo, mas sim, uma parte deste CORPO e o meu jeito de
ser tem ressonância neste CORPO: o mundo faz parte da nossa vida e nós fazemos
parte do mundo. Deus quer o MAGIS de nós, o melhor de nós. E podemos ser sempre
mais, porque Deus nos dá esta capacidade de nos abrir ao que está mais perto e
ao mais distante de nós; estamos vinculados e interligados, também, através de
uma memória temporal: trago a memória do passado da Sagrada Escritura, que tem
incidência no presente e abre possibilidades para o futuro”.
Ratificando
que espaço e tempo nós trazemos para a oração, recordou, brevemente, os Passos da Oração:
1.
Deixar-se escolher pelo lugar da oração
2.
Agradecer a Deus por estar naquele lugar me esperando
3.
Manifestar o desejo, aquilo que quero, em sintonia com aquilo
que está sendo proposto hoje: Chamados ao
seguimento de Cristo. Quem chama e para quê?
4.
Diante do chamado, eu preciso escutar, então, começar a ler a Palavra de Deus, que
implica a Sagrada Escritura, a vida e os acontecimentos: vivenciar a
ressonância
5.
Perceber e anotar o que mais impressionou: imprimir, registrar,
condensar o que foi mais marcante durante a leitura e a meditação
6.
Perceber o apelo que brota, que surge neste tempo de oração
7.
Ter uma breve conversa com Deus Pai sobre o acontecido durante a
oração. É a conclusão, a despedida.
Ao retomar a temática de
hoje, ressaltou a dimensão trinitária da nossa FÉ: “Chamados por Deus Pai para, pela
força do Espírito, seguir Jesus. Somos chamados porque o Espírito de Deus
está em nós desde o Batismo”. E propôs os seguintes textos bíblicos:
a)
Jo 1,35-51: o chamado de Deus na nossa vida acontece em dois
níveis: 1) do ouvir – os discípulos
de João ouviram dele algo sobre Jesus, por isso foram atrás, pois Jesus passou
à frente, Jesus atrai. O Senhor faz com
que a gente se deixe atrair: 2) do
encontro – leva ao relacionamento e à permanência: foram, viram e permaneceram!
b)
Mc 3,13-16: a escolha de Deus. Jesus me quer em missão, para os
outros. Sinto-me escolhido/a por Deus para quê? O que Deus me pede hoje, agora?
A que e a quem estou sendo enviado/a?
c)
Mc 1, 16-20: o contexto do chamado, que é a vida pessoal, dentro
dos nossos afazeres, das nossas ocupações, por isso importa dar atenção ao que
estou realizando neste estágio da minha vida.
Ressaltou a Graça a ser
pedida: Senhor, que eu ouça o seu
chamado, para percorrer o Caminho que tem uma direção, uma luz, que é Jesus.
E sinalizou
questionamentos para ajudar na meditação:
·
Que
chamado me faz o Senhor?
·
Como
permanecer com Ele?
·
Que
tipo de encontro sou chamado/a a ter com as pessoas, após o encontro com Jesus?
(Marize Pitta)
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