O Pe. Eliomar Ribeiro,
diretor do CIES, na sua fala de acolhida, deu as boas vindas, também, a Maria
José e Marize Pitta que estavam, há 33 dias, participando do Curso para
Acompanhantes Espirituais em Los Teques, Venezuela. Dom Murilo expressou a sua
satisfação ao conhecer mais um espaço de trabalho desta Arquidiocese e
ressaltou: “a cidade de Salvador deve muito aos jesuítas e somos, todos, uma
mesma família”.
Na homilia, o Arcebispo destacou: quando o profeta Jeremias escreveu a passagem do oleiro (Jr 18,1-6), ele mesmo passava por uma crise existencial, porque não via o resultado do seu trabalho e Deus quis lhe mostrar que o povo é que precisa deixar-se trabalhar por Deus, pois só Ele pode fazer um vaso novo, nós somos instrumentos e Deus é o divino Oleiro. E ressaltou que assim acontece, também, quando trabalhamos com pessoas, às vezes não vemos o resultado que esperamos e o grande perigo é nos colocarmos no lugar de Deus quando, na verdade nós somos ajudantes do Divino Oleiro.
E prosseguiu: no
Evangelho (Mt, 13,47-53), Jesus buscou corrigir a ideia equivocada de Deus,
porque há o momento em que Deus, embora misericordioso, não fica indiferente,
porque Ele também é justo. Na parábola, temos o escriba que se torna discípulo
do Reino do Céu e pode retirar do seu baú coisas novas e coisas velhas, assim
como Paulo que mostrou como foi valiosa sua experiência na espiritualidade
judaica. O trabalho com o povo sempre nos enriquece, porque estamos ajudando a
tirar as coisas velhas para tornarmo-nos eternos discípulos missionários,
aprendendo e ensinando.
Concluiu, afirmando:
“sinto como é importante o trabalho de Santo Inácio, ao qual vocês se dedicam,
de reconstruir pessoas, porque Deus quer o homem inteiro, completo”. (Marize Pitta)
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