quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Final do "Mês Inaciano" em Baturité

No dia 31 de janeiro, encerramos os EE de 30 Dias no Mosteiro dos Jesuítas, em Baturité-Ce, do qual participaram 21 pessoas: 16 religiosas, 02 padres diocesanos, 02 leigas e 01 leigo em preparação ao diaconato permanente. Este tempo forte de oração, com ênfase no discernimento orante e na integração das dimensões humana e espiritual, teve como orientador o Pe. Adriano Pighetti, SJ, auxiliado por três acompanhantes: Pe. José Paulo, SJ, a Irmã Elizete Bezerra e Marize Pitta, leiga.

Já na primeira reunião de Equipe, o Pe. Adriano destacava: “o Retiro vale não para o objetivo, mas para o subjetivo da pessoa, sua experiência a partir da Palavra de Deus, e nosso lema será: “o que ser e fazer para testemunhar o Deus Vivo na Igreja de hoje”. E aos exercitantes, no primeiro encontro, lançou os seguintes questionamentos: Quem sou eu?Quem é o Senhor para mim? O que é a Igreja para mim? Como servir à Igreja hoje? Quem é o Senhor, a quem devo servir, através da Igreja, no mundo de hoje? E arrematou: sou teu, sou tua e o Espírito Santo faz o resto, é só entregar-se!

Prosseguiu, afirmando que temos como “pano de fundo e moldura o amor infinito e gratuito de Deus por nós, por isso faremos a caminhada no contexto do amor e da confiança. O objetivo não é saber sobre a Palavra, mas gostar e saborear, porque é em clima de oração, silêncio e discernimento que Deus se comunica”. E lembrou Santo Inácio: “... deixe agir o Criador com a criatura”, confiando cada vez mais, para configurar-se a Jesus e dar uma resposta à Igreja hoje. Neste clima transcorreu o Retiro, e muito ajudou o espaço físico, a acolhida, atenção e disponibilidade de toda a equipe do Mosteiro, confirmando, assim, a vocação desta casa para realizar atividades na área de espiritualidade.

Ao final, podemos dizer: nada será como antes, pois saímos com “os pés no chão e os corações na eternidade”, e aprendemos com o Pe. Adriano quão importante é compreender e  experimentar, para, depois, viver, já que somos uma realização concreta de Deus na História. Somos uma faísca de Deus na história Humanidade, e o modo de ser e de agir de Jesus é o nosso paradigma. (Marize Pitta)



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