sábado, 13 de agosto de 2011

Bem vindo, Pe. Eliomar!

       No dia 11 de agosto, quando fazemos memória de Santa Clara, presidiu a Celebração Eucarística o Pe. Eliomar, que vem como uma presença jesuíta na Equipe, disposto a colaborar, orientar e fortalecer a ações desta obra.
     Na sua homilia, o Pe. Eliomar destacou que a leitura de Js 3,7-10a.11.13-17 faz paralelo com o texto de Êxodo, pois trata-se de uma referência à mão prodigiosa de Deus, que vai agindo, inclusive, na natureza, como também mostram as religiões de origem africana e indígena, e Santo Inácio, no final dos EE, quando convoca a buscar e encontrar Deus em todas as coisas.
     Ressaltou que encontramos, no Evangelho (Mt 18, 21-19,1), uma exortação do Senhor face à pergunta de Pedro sobre quantas vezes devemos perdoar alguém. Jesus perdoa sempre e, quando nós perdoamos alguém, na verdade, estamos libertando a pessoa do nosso coração para viver a sua vida. O perdão liberta e ilumina. Encontramos, nesta narrativa de Mateus, o patrão misericordioso, que tem compaixão e perdoa a dívida do empregado, mas este não adota a mesma atitude.
     Alertou-nos, também, que: 1) é importante não assumir o problema do outro como se fosse meu; ajudar sim, mas não ficar como muleta onde as pessoas se escoram; 2) a nossa maldade nos afasta de Deus, por isso devemos amar, servir e contemplar a vida de Cristo para crescer, ser uma pessoa melhor e ir santificando-se mais. E recordou a estrutura dos Exercícios Espirituais Inacianos, ressaltando tudo que bebemos dessa fonte, a fim de buscar Deus, aperfeiçoar-se diante de Deus para melhor servir aos outros.
    Concluída a celebração, comunicou que aquele momento não era de posse, que agradece a Deus e ao Provincial as missões que lhe foram atribuídas, inclusive esta, de colaborador no CIES, pois o CIES é uma das meninas dos olhos da Província e, por acreditar que a espiritualidade inaciana não deve ser dada, apenas, por jesuítas, os leigos podem assumir e partilhar esta espiritualidade com os outros, exemplificando com Isabel Rosè, mulher que viveu e morreu jesuíta.
    Declarou que a missão é de todos nós, e ele não veio como cacique, mas sim, para ajudar, apoiar e aperfeiçoar as atividades do CIES, que tem uma boa estrutura e pessoas de boa vontade, ratificando: “Vocês não são apenas destinatários, mas, também, protagonistas”.

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