quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Manhã de Espiritualidade

O tema abordado no dia 25 de setembro foi a IGREJA. E Padre Pedro Maione, SJ, fez um relato das estatísticas que sinalizam o número de católicos e os que professam outras crenças, para situar o grupo sobre o momento que vive a nossa Igreja e lembrar a crise de fé pela qual a sociedade atual está passando. Em seguida, afirmou que a Igreja não é um clube onde não gosto das regras, das pessoas e quero mudar; se não posso, fundo outra igreja, vou para outro lugar. A Igreja, para ser autêntica, deve ser criada por Deus. Em Atos dos Apóstolos, (1, 13-14) podemos ver como era a Igreja Primitiva. A Igreja do Senhor depende da fé e não só da acolhida, da simpatia.

Os EE 352 -355 foram citados para que possamos perceber o que Inácio nos diz sobre as Regras para sentir verdadeiramente o que é SER IGREJA: procurar razões para defender nossa fé, nossa Igreja e NUNCA para criticar. Os padres e os bispos devem estar em comunhão, sob a orientação do Espírito Santo, porque a Igreja Católica é orientada pelo Espírito, para fazer de acordo com o que diz Nosso Senhor Jesus Cristo.

Padre Pedro falou, também, da “infalibilidade papal”: quando o papa fala “ex-cathedra”, como Doutor da Igreja Católica Universal, sobre Moral e Fé, ele não erra, porque está sob a ação do Espírito Santo. Ressaltou que é preciso AMAR a Igreja e ter fé profunda para compreender o seu significado e que sua origem vem de Jesus Cristo. Assim descreve Santo Inácio de Loyola nos Exercícios Espirituais em EE 365 – 13ª Regra: Para em tudo acertar, devemos estar sempre dispostos a crer que o que nos aprece branco é negro, se assim o determina a Igreja hierárquica , persuadidos de que entre Cristo Nosso Senhor - o Esposo – e a Igreja – sua Esposa – não há senão um mesmo Espírito que nos governa e dirige para a salvação das nossas lamas. Porque e pelo mesmo Espírito e mesmo Senhor, autor dos dez mandamentos, que se dirige e governa a santa Igreja Nossa Mãe.

Só o amor é capaz de se negar totalmente para assumir os desígnios e os desejos do Deus a quem se ama sem se ver e sem se sentir. E convocou-nos a refletir: Eu defendo a minha Igreja ou estou sempre a reclamar e a falar mal de tudo e de todos? O que podemos fazer por amor a esta Igreja que devemos amar como Mãe?
Após o intervalo, Padre Pedro voltou a falar sobre a oração pessoal, no modo de meditação e de contemplação, citou o Salmo 63 (62) com ênfase no versículo primeiro: “Ó Deus, tu és o meu Deus [...] Minha alma tem sede de Ti”. Advertiu-nos sobre aprender a enamorar-se do Senhor e procurá-Lo para dizer: “Tu és o meu Deus”. E propôs: fazer uma profunda oração de silencio, pois somente no silêncio podemos fazer o Encontro com o Senhor.

(Cesarina Marques)

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