Ao
iniciar a reflexão sobre o tema “Maria, Mãe da Esperança”, Lêda Pedreira
convidou os participantes a invocar o Espírito Santo e rezar o Sl 131(130). Em
seguida, lembrou o Papa Francisco na JMJ, quando insistiu: “Bote fé, esperança
e amor”, refletindo que, embora o mundo hoje apresente inúmeros sinais
contrários à esperança, nós podemos nos voltar para Maria de Nazaré, no seu
cotidiano simples e humilde, cuja única riqueza é o fato de ser aquela que
gerou o Filho de Deus.
E
prosseguiu: Maria era uma pessoa de oração, tinha fé e conhecia a sua Fé,
porque, como as outras mulheres da sua época, escutava a Torá, rezava e cantava
os Salmos, que aprendia pela tradição oral. Lêda ressaltou que o Judaísmo
insiste, afirmando que cabe aos pais transmitir este ensinamento, como vemos
em Dt 6, 1-9, e nós podemos assimilar este aprendizado, assumindo, como os
judeus, que os pais têm de passar esta sabedoria aos filhos.
Lêda
também ressaltou que temos dois motivos para caracterizar Maria como Mãe da
Esperança: 1) ela manteve viva a esperança e sustentou a Fé daqueles que
estavam decepcionados com a morte de Jesus, o Mestre, na cruz; 2) foi a mãe
biológica que gerou Jesus, deu-lhe um DNA humano. E partilhou a recomendação do
Papa Francisco para que contemplássemos longamente o Crucificado, porque lá nos
mostra a humilhação, o despojamento e o amor maior; assim, poderemos alimentar
a esperança no Cristo Ressuscitado. E fez-nos recordar que nós, cristãos,
pedimos muito, suplicamos muito e, nem sempre, recebemos o que pedimos, mas o
Papa Francisco alerta como é fundamental “Deixar-se surpreender por Deus, viver
na alegria e conservar a esperança”.
Foram
propostos dois momentos para a experiência da oração de contemplação, também
uma recomendação do Papa Francisco, ao dizer: “é preciso recuperar o espírito
contemplativo para que o amor de Deus incendeie o nosso coração”: no primeiro
tempo de oração, fizemos a contemplação do Evangelho que a liturgia dominical
nos apresentou, Lc 24, 13-35; e o segundo, retomando os Exercícios Espirituais
Inacianos, a contemplação da aparição de Jesus à sua Mãe, fato que os Padres da
Igreja achavam que, realmente, acontecera.Lêda também sugeriu “pedir a Nossa Senhora que fique conosco para nos sustentar” e “deixar que o Senhor nos aqueça o coração, porque a chama da esperança cresce sempre junto ao Senhor Ressuscitado, que desperta em nós o desejo de colaborar com o Reino, impulsiona e dá vida”. Para ajudar na revisão da oração, ficaram dois questionamentos:
1.
O
que é que, às vezes, me impede de ter esperança?
2.
O
que é que me anima a voltar para a minha comunidade e a trabalhar na missão de
Jesus?
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